Para turbinar a imagem da administração local, prefeitura articula eventos de lazer nos bairros da zona urbana

Diante disso, tem alegado falta de recursos para pagamento em dias dos servidores municipais. Entretanto, de acordo com informações colhidas no Portal da Transparência e Portal da Fundação Nacional de Saúde (FNS), somente no mês de Julho deste ano, entraram nos cofres públicos de Altos, R$ 2.454.224,41 e R$ 284.178,20 (FNS). As informações dão conta de que, somente no mês de agosto, até hoje, já são contabilizados R$ 1.662.871,33 em repasses e R$ 250.958,83 pela FNS. Enquanto isso, os salários de algumas categorias continuam atrasados. Dentre elas, ainda não receberam seus proventos servidores das Secretarias de Administração e de Assistência Social, Vigias, Zeladores, Merendeiros, Guarda Municipal e Agentes Administrativos. Diante da transparência do Governo Federal, servidores ficam sabendo dos repasses pelo acesso a informações contidas na internet.
Outro entrave da administração local é o fato de que, para categorias que recebem salário mínimo, a prefeitura alega base em legislação, para continuar pagando apenas um vencimento de R$ 465,00, ao invés de pagar R$ 545,00, piso salário constitucional. “As outras vantagens são calculadas com base no vencimento, congelado e sem reajuste desde 2009”, explicou Valdevan Solano, diretor do (Sindicato dos Servidores Municipais) - SINDSERM. Dessa forma, a administração local fica com R$ 80,00 extraídos do contra cheque de cada servidor, que se enquadra na situação.
As categorias que têm salário em atraso querem entender como é que a gestão alega falta de recursos. Enquanto isso, a administração patrocina a realização de festas nos diversos bairros, com distribuição de bebidas e distribuição de brindes. Em Altos, ao que parece, há dinheiro para realizar festas, mas para pagar os funcionários a prefeitura não tem nem previsão.
Valdevan Solano, representante da categoria, informou que essas medidas da prefeitura local têm deixado a maior parte dos servidores insatisfeita com o tratamento recebido da atual administração. “Nós defendemos a causa dos servidores, que trabalham e querem ver realizados os seus direitos”, finalizou Valdevan.
Por Kiko Fontenelle
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