
Os especialistas explicam que os satélites que não funcionam como
referência podem registrar o mesmo foco de fogo mais uma vez, provocando
distorções no número final. Com os números atuais, o Piauí se coloca em
terceiro lugar na quantidade de queimadas no Nordeste, atrás dos
estados da Bahia e do Maranhão.
De 1º de janeiro a 25 de setembro deste ano, o Piauí acumulou 3,8 mil
focos de incêndios, número um pouco maior do que o registrado no ano
passado. Até setembro, o líder Bahia registrou 6,274 mil focos de fogo,
contra 3,893 mil do Maranhão, o segundo colocado. No Piauí foram 3,813
mil.
Levantamento feito pela gerência estadual do Instituto Brasileiro de
Recursos Naturais e Renováveis (Ibama), 97% dos incêndios florestais no
Piauí, incluindo as queimadas. São provocados pelo homem. Os 3%
restantes são provocados por raios.
As queimadas representam uma prática primitiva da agricultura,
destinada, principalmente, à limpeza do terreno para o cultivo de
plantações ou formação de pastos. No Piauí, a maior concentração de
queimadas acontece no período que vai do fim do mês de agosto até
dezembro. O período mais crítico é registrado de outubro a novembro.
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