sábado, 1 de outubro de 2011

DIA DO VEREADOR: A data foi instituída através da Lei Federal 7.212/84, no território Nacional.


Para comemorar a data, a Câmara Municipal de Altos não fez nenhum evento


            No dia 20 de julho de 1984, foi promulgada a Lei Federal 7.212, que instituiu o dia 1º de outubro como o “Dia Nacional do Vereador”. As Câmaras Municipais de Vereadores são constituídas por um número de vereadores proporcional ao número de eleitores registrados no município. Para a cidade de Altos, o número de vereadores foi fixado em 13, já que a Constituição Federal, em seu Art. 29, IV, “c” determina um limite máximo de até 13 vereadores para cidades entre 30 mil e 50 mil habitantes – Altos tem hoje pouco mais de 38 mil habitantes. Para a elevação do número de vereadores, a Câmara Municipal da Terra de João de Paiva já fez em junho de 2010 a alteração necessária à Lei Orgânica do Município. “A Câmara discutiu este assunto ainda em junho do ano passado, inclusive atendendo ao que objetiva a Emenda Constitucional EC 58/2099”, disse o assessor parlamentar da CMA, João Campelo.

            Para comemorar a data, a Câmara Municipal de Altos não fez nenhum evento. A partir da próxima legislatura, Altos terá mais vereadores para comemorar a data já nacionalizada. Apesar disso, o papel do vereador na conjuntura política de um município é importantíssimo. Ele é o enlace entre a população e o poder Legislativo. Tem o papel de mostrar os problemas da comunidade e de buscar providências junto aos órgãos competentes. Além do quem, cabe a ele ainda a função de fiscalizar as contas do Poder Executivo Municipal, os atos do Prefeito, e de denunciar o que estiver ilegal à população e aos órgãos competentes. Dessa forma, o vereador é o fiscal do dinheiro público.

Os vereadores são os políticos que personificam a estrutura básica do estado democrático no campo legislativo. Em termos de representatividade, são a expressão autêntica da vontade do cidadão, que está na ponta da política. São eles os políticos aptos a conhecer as necessidades do povo, os anseios e aspirações emergentes, porque as ver e sente junto às suas comunidades, no dia-a-dia.

Um vereador, como representante do povo, deve ser independente, atuante e ter a coragem de concordar com benefícios à comunidade, mas discordar daquilo que for contrário à vontade e bem-estar dos representados. Exatamente por ser um fiscal do povo, o edil não deve comprometer-se cegamente com prefeitos ou quaisquer autoridades por meio de favores. Caso contrário, sua função estará sendo deturpada. Esse papel fiscalizador das ações dos representantes quem deve fazer é a própria população. Aliás, a população precisa e deve freqüentar as reuniões dos Legislativos Municipais, para saber como estão se comportando os "representantes do povo”.

Como um dos agentes mais próximos da população, e representante da democracia representativa, tem o dever de contribuir com sua ação legislativa para a geração de emprego e renda, e de atuar na direção das melhores políticas públicas. Ante esses fatos, é urgente que os legisladores do país façam reflexões sobre o momento político, de forma a mover ao seu trabalho a credibilidade do cidadão para com o Legislativo e, assim, seja cada vez maior. 

Por Kiko Fontenelle


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