As polícias de Campo Maior sofrem com
a falta de condições de trabalho e a perseguição política implacável dos
que mandam e desmandam na cidade e no estado.
As policias militar e civil de Campo
Maior conseguiram pôr fim ao mistério da morte do caseiro e sanfoneiro,
Cosmo Alves da Penha, de 47 anos, assassinado na madrugada de
domingo (25/09). O crime chocou a população de Campo Maior,
pela brutalidade e pelo fato de o município já está há sete meses sem um
assassinato.
Cosmo foi atingido com uma facada no
pescoço, mas ainda conseguiu chegar caminhando até o Hospital Regional de Campo
Maior para pedir socorro. Morreu minutos depois a caminho
de Teresina. A polícia passou a investigar o caso e na manhã de
quarta-feira (28) conseguiu localizar o indivíduo conhecido por ‘Zé da
Burra’ que teria sido identificado pelas câmaras de TV de uma fábrica de
roupas que fica próximo ao local do crime, no Bairro Mucuripe. O
acusado chegou a ser colocado na viatura, mas fugiu e invadiu a Unidade
Escolar Monsenhor Mateus, onde houve troca de tiros.
Na noite de quarta feira o Campo Maior
Em Foco falou com o capitão Cléber Bezerra, comandante da policia
militar de Campo Maior. De acordo com o Capitão, foi a partir da prisão
do acusado conhecido por Luciano que se chegou aos outros nomes que
podem ter participado do crime. “Luciano foi quem informou o nome de
seus comparsas que são vulgarmente chamados de ‘Baixote’ e ‘Zé da
Burra’. Todos os três já têm passagem pela polícia” disse.
Na manhã de quinta-feira (29) a senhora
Maria da Penha de Moura procurou a redação do Campo Maior em Foco pra
dizer que Roberto que é mais conhecido como Zé da Burra não estava
envolvido na morte de Cosmo Alves. De acordo com ela, Roberto, tem
problemas mentais usa medicamentos controlados. “Ele não pode ouvir uma
sirene que corre até mesmo o barulho do SAMU faz ele ficar nervoso”
afirmou Dona Penha.
Na manhã desta segunda-feira (03) o
delegado da polícia civil de Campo Maior, Daniel Pires concedeu
entrevista a uma emissora de rádio local e fez novos esclarecimentos a
respeito do crime. Inocentando Zé da Burra, pediu retração pública do
radialista Arnaldo Ribeiro, que o acusou levianamente sem provas (palavras do
delegado). Se retrate perante a família da agora vítima Zé da
Burra.
POLICIA DE CAMPO MAIOR VIVE SOB PRESSÃO E DESCRÉTIDO DE ALGUNS
O
crime do caseiro e sanfoneiro Cosmo Alves é mais um esclarecido em
pouco tempo, por mais que parecesse perfeito. Local deserto, sem
testemunha, mas como diz a gíria policial: a casa caiu para os
criminosos. Mesmo assim a polícia de Campo Maior, principalmente a
civil, trabalha há muito tempo sob pressão.
Já foi chamada de "Polícia vagabunda" pelo radialista Arnaldo Ribeiro, famoso em Campo Maior por ofender todos que não compactuam com sua
opinião e ideologia política. Até mesmo o atual prefeito Paulo Martin,
quando era deputado, perseguiu policiais e delegados, conseguindo,
inclusive, transferir alguns. Isso tudo sem falar nas condições de
trabalho que não existem, desde o local, passando pelo material humano, material de expediente e por fim chegando às viaturas.
Fonte: Campo Maior em Foco
Fotos: Assis Lima / CMN40graus
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