Por volta das 8h15 deste sábado (08/10), sem alarde e sem a imprensa saber, a Polícia começou a realizar uma nova reconstituição do 'Caso Fernanda Lages' no prédio em obras do Ministério Público Federal (MPF), localizado na avenida João XXIII, zona Leste de Teresina. Desta vez com o uso de um cenário para simular a queda do corpo da jovem de apenas 19 anos encontrada morta no último dia 25 de agosto.
O Caso Fernanda Lages chega a quase 40 dias sem elucidação. A primeira reconstituição ocorreu no dia 29 de setembro e percorreu, por volta das 4h30 da madrugada, desde o Bar do Pernambuco, na zona Norte de Teresina, até a obra do MPF, até as 8h da manhã. Desta vez, na segunda reconstituição, acontece somente dentro da obra e a imprensa não tem acesso. Policiais do RONE isolaram a área e apenas peritos e Polícia acompanham.
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Na primeira reconstituição, simularam até a chegada na obra do MPF |
COMO ACONTECE
A reportagem do 180graus, a primeira a publicar essa nova reconstituição e a primeira a chegar ao local, pôde observar por cima de um muro como acontece. Uma mulher, que talvez seja a mesma policial usada na primeira reconstituição, é jogada por dois homens de cima de uma mureta. Depois ela é empurrada como se o corpo estivesse deitado, colocado no parapeito para depois cair. Além dos peritos, outras pessoas da Secretaria de Segurança estão no local. Eles estão muito distantes da imprensa.
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Cenas da reconstituição feitas na manhã deste sábado: imprensa ficou longe |
DELEGADO FOI; PROMOTORES NÃO
O delegado Paulo Nogueira, da CICO, comparece e comanda toda a reconstituição. Ele saiu de dentro do locl da reconstituição e concedeu breve entrevista à imprensa em frente à obra do MPF. Segundo ele, foram simuladas várias situações com a policial que faz o papel de Fernanda Lages. "Primeiro colocamos como se só uma pessoa a jogasse de cima daquela área do prédio em obras do MPF. Depois simulamos com duas pessoas a empurrando e por fim com três pessoas. Isso tudo vai servir para ajudar nas investigações. Além disso, nós também mapeamos todas as ligações telefônicas naquele dia naquela regão. Só assim vamos poder chegar a um dos suspeitos que teria ligado para Fernanda", informou Paulo Nogueira. O curioso é que, diferente da primeira reconstituição, desta vez nenhum dos promotores que acompanha, Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha, estiveram presentes.
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AGUARDE MAIS INFORMAÇÕES EM INSTANTES
REPÓRTERES: Aline Damasceno e Daniel Silva - Direto do prédio em obras do MPF
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