Piauí realiza mega protesto e quer a distribuição do Pré-Sal

Manifesto acontecerá no Palácio de Karnak, às 11h30, para apoiar a emenda do senador W.Dias

No dia 28 de novembro, o Piauí sediará uma manifestação em favor da redistribuição dos royalties do pré-sal, entre todos os estados e municípios do país.

O manifesto acontecerá no Palácio de Karnak, às 11h30, para apoiar a emenda do senador Wellington Dias (PT), com previsão para ser votada no dia 30 de novembro, pela Câmara dos Deputados, em Brasília.

Segundo o presidente da Associação Piauiense de Municípios (APPM), prefeito de Bocaina Francisco de Macêdo Neto, Macedão, o evento contará com a participação de prefeitos, secretários estaduais e municipais, deputados estaduais e federais, senadores, vereadores, entidades jurídicas, Conselhos profissionais, imprensa e sindicatos.

“O Rio de Janeiro tem insistido pela não redistribuição dos royalties do pré-sal, que é de direito da Nação, e não somente de alguns estados. Querem se apropriar de um bem que é de todos os brasileiros.Para reivindicar isso, estados de todo o país vão realizar esse manifesto. O estado do Piauí e sua capital, Teresina não poderiam ficar de fora dessa manifestação”, enfatiza o presidente da APPM. A APPM está enviando ofícios a todos os municípios, para que confirmem presença ao evento. 

 

DIA 30/11- MOBILIZAÇÃO EM BRASÍLIA
No dia 30 de novembro, a CNM reunirá todas as lideranças municipalistas, prefeitos, vereadores e demais agentes públicos para um grande ato de mobilização no Congresso Nacional. O objetivo é pressionar os parlamentares para que seja cumprido o acordo que foi celebrado com as lideranças partidárias em relação à imediata votação, na Câmara dos Deputados, referente à redistribuição dos royalties. Os prefeitos de todo o país também vão pressionar os senadores, pela votação do projeto SCD 121/2007, que regulamenta a Emenda Constitucional nº 29, no sentido de restabelecer o texto original, aprovado no Senado Federal, que estabelece a vinculação de 10% do orçamento da União para o financiamento da Saúde, sem a criação de nova contribuição.

Fonte: 180 Graus