terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Denúncia: bebê "sequestrado" pode ter sido "doado" pela família

Conselheiro tutelar Antônio de Souza Silva desmentiu o rapto e afirmou que a criança foi doada pela própria família.

Mãe da criança foi internada na Maternidade Evangelina Rosa
Uma adolescente de 13 anos ficou grávida, supostamente após um estupro e, segundo a mãe da jovem, depois de dar a luz em um parto complicado, o bebê desapareceu da maternidade de Piripiri. Nesta manhã (27), o representante do Conselho Tutelar de Piracuruca, Antônio de Souza Silva, desmentiu o rapto do recém-nascido e afirmou que a criança foi doada pela própria família.

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"Esse bebê nasceu dia 2 de janeiro e a avó disse que não tinha condições de criá-lo. A mãe é uma adolescente que teve que continuar internada e, por conta de complicações, foi transferida para Teresina, deixando o bebê abandonado no berçário da maternidade de Piripiri", contou.

O conselheiro ressaltou que ao saber do abandono, uma tia da adolescente foi à maternidade e pegou a criança. Em seguida, comunicou ao Conselho Tutelar que também não tinha condições de criá-la. "Ela disse que só pegou o bebê para não deixá-lo abandonado. Pedimos um tempo de dois dias para encontrar outra pessoa da família que pudesse cuidar dele", destacou Antônio de Souza.

O representante do Conselho disse ainda que, nesse tempo, não conseguiu encontrar ninguém da família que tivesse disposição para cuidar do recém-nascido. "Com isso, dia 5 de janeiro, a tia da adolescente me ligou, dizendo que iria entregar a criança para uma família de Parnaíba. Temos testemunhas e até documentos de que a tia, o avó e o casal que adotou a criança vieram aqui no outro dia e a levaram", garantiu.

A assessoria de imprensa da Maternidade Evangelina Rosa, local onde a adolescente está internada, informou ao Cidadeverde.com que a mãe deu entrada sem a criança. A assessoria acrescentou que a jovem não corre mais risco de morte e que deu entrada na maternidade por conta de uma hemorragia que ocorreu após a retirada do útero, ainda em Piripiri.
 
Fonte: Cidade Verde

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