O jornalista Efrém Ribeiro apanhou no rosto e teve dois dentes
quebrados, em frente ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Teresina.
Os autores
das agressões foram policiais rodoviários federais que haviam sido
detidos sob acusação de fraude no município de Floriano. Estavam em
Teresina para fazerem exame de corpo de delito. Na hora que viram o
jornalista Efrém partiram para cima dele. Deram só na cara. Pior:
policiais civis, militares e rodoviários federais que estavam no local,
sequer, deram voz de prisão aos agressores. Serviram apenas como se
fosse a turma do ‘deixa pra lá’.
O secretário de Segurança Pública do Piauí, Robert Rios,
e comando da Polícia Militar, deverão ser acionados para punir os
policiais que flagraram a agressão contra o jornalista e não tomaram as
medidas punitivas contra os patrulheiros.
O Sindicato dos Jornalistas do Piauí e a Federação Nacional
dos Jornalistas deverão encaminhar documento ao Governo do Estado e a
Comissão de Direitos Humanos da OAB para garantir a liberdade de expressão e a integridade física dos jornalistas.
Quando qualquer policial flagra um atentado contra um
jornalista, ali está o Estado, que deve agir e não permitir que a livre
liberdade de comunicação seja violada.
Na semana passada assassinaram o jornalista Décio Sá, no Maranhão, agora, tentaram calar Efrém Ribeiro no muro, em Teresina.
Nesta noite de sábado (28/04), a reportagem do ai5piaui
encontrou o jornalista Efrém Ribeiro caminhando pelos corredores do
Theresina Shopping. Parecia estar dopado, ainda sob efeito das agressões
que sofreu.
Fonte: Ai5piauí
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