terça-feira, 20 de setembro de 2011

A lealdade do Povo

O povo é, de fato, hilário! Aliás, a palavra “povo” já soa como alguma coisa negativa, já tem sentido naturalmente pejorativo. Também, pudera, só faz merda (críticos ponderem, eu também sou do povo, também sou um Zé ninguém, falo com propriedade). Nesse sentido não preciso nem falar muito. É claro notar que é muito fácil emprenhar alguém pelos ouvidos ou nos permitir que o façam. Isso em diferentes situações de nossas vidas. Espero estar sendo claro. É chato ser redundante, mas se eu não lançar mão de metáforas, parábolas e uma linguagem subjetivamente barata ou baratamente subjetiva, ou até mesmo retoricamente dadaísta, você, leitor, certamente não estaria a esta altura do texto pra me ver falar sabe lá Deus de quê! O fato é que notamos a eminência de futuros candidatos a prefeito, vereadores, enfim... que, outrora, sequer ouvíamos falar. E isso já é de longa data! E nós, POVO, ficamos todos frescos, eufóricos com uma largura descomunal no sorriso (meio banguela, a assistência odontológica não é lá grande coisa), quando a esta altura, eles nos dão um tostãzinho de sua atenção e algumas berimbelas como faziam os portugas com os tupiniquins há quinhentos anos. Nem depois de tanto tempo a gente aprende! Para ir direto ao assunto, a mais recente estrela política da cidade faz uso de um mecanismo eleitoreiro, que no meu entender (desconsiderem que eu também não entendo lá grande coisa), é um trampolim meio fajuto: eleger-se a custa de um mártir forjado emergencialmente. O pior é que o trampolim nem foi lá aquilo que se imagina. Quem viveu àquela época sabe do que estou falando. Pai é uma coisa sagrada! Espero não estar sendo desleal, mas esta pessoa jamais foi vista desde o fatídico episódio da década de 1990, sequer ouvíamos falar a não ser agora. “eis que veio como um ladrão”, no sentido bíblico ou como queira, no entanto, ta toda prosa! Mais altoense do que o Zé da Prata. Tudo bem que possa ser mera desconfiança minha... Jesus Cristo dos doze aos trinta e três também não deu notícia e nem por isso deixou de ser O Cara, cabendo mencionar que foi eleito “O Rei dos judeus” justamente usando o nome do Pai! No mais, rsrsrs, perdoem minha comparação absurda.

Por Rubens Felix

Um comentário:

  1. ESTE RUBENS É O CARA, BOTOU MORAL NO TEXTO,MANDOU BEM.VALEU, NOTA 1000 !!!!!!!!!! ASS. RADIALISTA MINERAL DOS ALTOS, TERRA DAS MANGAS BOAS.

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