'A rodovia só é duplicada do balão da Miguel Rosa, no Km 2 ao viaduto do bairro Promorar, no Km 6'
Transitar pelo trecho da BR-316, localizado entre o início da ponte que
liga Timon à Teresina e a entrada do bairro Porto Alegre é uma tarefa
arriscada para condutores e pedestres. Esse trecho da rodovia federal,
que compreende o Km 0 e o Km 10, é exatamente o mais perigoso do Piauí e
o 36º do Brasil.
É o que diz um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), realizado de janeiro a outubro de 2011, que além de verificar o grau de risco dos 60 trechos mais perigosos do país, calculou o custo social de cada acidente. Segundo o cálculo elaborado pelo Ipea, cada acidente sem vítima chega a custar para R$ 16.840, quando há vítima este valor sobre para R$ 86.032. Em caso de morte, os custos são de R$ 418.341.
De acordo com os dados levantados em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), no Piauí, o trecho que corta a zona urbana de Teresina registrou só neste ano 446 acidentes, desses 13 resultaram em morte e 225 feridos. A primeira colocação também ficou para a BR-316, mas dentro do Estado do Pará com 2.112 acidentes, dentre os quais 18 terminaram em morte.
Para o inspetor Raimundo Ramero, da assessoria de comunicação da PRF, nos locais onde não há duplicação a situação é ainda mais crítica. "A rodovia só é duplicada do balão da Miguel Rosa, no Km 2 ao viaduto do bairro Promorar, no Km 6. Quando passa disso a pista fica mais violenta, porque sai de quatro faixas para apenas uma, formando um gargalo e facilitando a ocorrência de acidentes principalmente nas proximidades da Casa de Custódia".
Outro problema preocu-pante é o a grande quantidade de atropelamentos de ciclistas e pedestres que tentam atravessar a pista. Neste ano, foram 15 atropelamentos de pedestres e 12 colisões com bicicletas, a maioria saiu com ferimentos graves e quatro mortes.
Para quem mora ou trabalha na região, não é difícil presenciar os acidentes que ocorrem constantemente no local, mesmo nos locais onde há passarela. A moradora Marlene Chagas conta que a situação ocorre porque as pessoas preferem se arriscar atravessando a pista à travessia nos locais corretos. "Tem a passarela, mas eles não querem ir por ali. Muitos não são acidentados, mas fica no quase. As pessoas também têm medo de assaltos principalmente no horário de meio dia e no fim da tarde", disse.
Está previsto no Código Brasileiro de Trânsito a aplicação de multa ao pedestre que atravessar a rodovia fora da passarela. Porém, a falta de regulamentação e a falta de opções deixam as pessoas que necessitam chegar ao outro lado da rodovia sem alternativa. Ao longo dos dez quilômetros de BR existem apenas duas passarelas e nas duas margens da rodovia há escolas, residências, bares e outros empreendimentos que aumentam a concentração de pedestres transitando de um lado a outro da BR.
A inexistência de uma ciclovia ou acostamento dificulta a quem dispõem apenas da bicicleta como meio de transporte. Tendo apenas 20 centímetros entre a pista e a mureta de proteção, os ciclistas são obrigados a disputar espaço com os veículos que passam em alta velocidade. Para o inspetor Ramero, a situação é considerada uma falha na construção da rodovia. "Ali deveria haver uma ciclovia ou pelo menos um acostamento, mas não foi feito nenhum planejamento neste sentido".
Segundo o inspetor, a principal causa dos atropelamentos é o excesso de velocidade. No trecho urbano, a velocidade máxima é de 60 KM/H.
É o que diz um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), realizado de janeiro a outubro de 2011, que além de verificar o grau de risco dos 60 trechos mais perigosos do país, calculou o custo social de cada acidente. Segundo o cálculo elaborado pelo Ipea, cada acidente sem vítima chega a custar para R$ 16.840, quando há vítima este valor sobre para R$ 86.032. Em caso de morte, os custos são de R$ 418.341.
De acordo com os dados levantados em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), no Piauí, o trecho que corta a zona urbana de Teresina registrou só neste ano 446 acidentes, desses 13 resultaram em morte e 225 feridos. A primeira colocação também ficou para a BR-316, mas dentro do Estado do Pará com 2.112 acidentes, dentre os quais 18 terminaram em morte.
Para o inspetor Raimundo Ramero, da assessoria de comunicação da PRF, nos locais onde não há duplicação a situação é ainda mais crítica. "A rodovia só é duplicada do balão da Miguel Rosa, no Km 2 ao viaduto do bairro Promorar, no Km 6. Quando passa disso a pista fica mais violenta, porque sai de quatro faixas para apenas uma, formando um gargalo e facilitando a ocorrência de acidentes principalmente nas proximidades da Casa de Custódia".
Outro problema preocu-pante é o a grande quantidade de atropelamentos de ciclistas e pedestres que tentam atravessar a pista. Neste ano, foram 15 atropelamentos de pedestres e 12 colisões com bicicletas, a maioria saiu com ferimentos graves e quatro mortes.
Para quem mora ou trabalha na região, não é difícil presenciar os acidentes que ocorrem constantemente no local, mesmo nos locais onde há passarela. A moradora Marlene Chagas conta que a situação ocorre porque as pessoas preferem se arriscar atravessando a pista à travessia nos locais corretos. "Tem a passarela, mas eles não querem ir por ali. Muitos não são acidentados, mas fica no quase. As pessoas também têm medo de assaltos principalmente no horário de meio dia e no fim da tarde", disse.
Está previsto no Código Brasileiro de Trânsito a aplicação de multa ao pedestre que atravessar a rodovia fora da passarela. Porém, a falta de regulamentação e a falta de opções deixam as pessoas que necessitam chegar ao outro lado da rodovia sem alternativa. Ao longo dos dez quilômetros de BR existem apenas duas passarelas e nas duas margens da rodovia há escolas, residências, bares e outros empreendimentos que aumentam a concentração de pedestres transitando de um lado a outro da BR.
A inexistência de uma ciclovia ou acostamento dificulta a quem dispõem apenas da bicicleta como meio de transporte. Tendo apenas 20 centímetros entre a pista e a mureta de proteção, os ciclistas são obrigados a disputar espaço com os veículos que passam em alta velocidade. Para o inspetor Ramero, a situação é considerada uma falha na construção da rodovia. "Ali deveria haver uma ciclovia ou pelo menos um acostamento, mas não foi feito nenhum planejamento neste sentido".
Segundo o inspetor, a principal causa dos atropelamentos é o excesso de velocidade. No trecho urbano, a velocidade máxima é de 60 KM/H.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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