quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Ipea: Piauí melhora mas ainda e é o 2º em vulnerabilidade das famílias

Estudo mostra avanços em renda e educação, mas atesta que famílias do Nordeste são as que mais sofrem.

O Piauí se manteve como o segundo estado com maior índice de vulnerabilidade das famílias, segundo estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Ipea - nesta terça-feira (17). No entanto, o Estado também foi um dos que apresentou melhoria mais significativa nas dimensões sociais e econômicas entre 2003 e 2009.


O estudo do Ipea leva em conta a capacidade das famílias brasileiras em reagir às dificuldades nos âmbitos social e econômico. São avaliados quesitos como a restrição ao acesso a oportunidades de diversas formas, pela habitação inadequada ou pela localização, a uma vaga no mercado de trabalho, à educação ou a métodos de prevenção na saúde. Foram usados dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Pnad - do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

Levando em conta os dados, o Piauí se manteve na segunda posição, mas com o terceiro maior decréscimo do Nordeste - 15,9% - passou de 38,4% em 2003 para 32,3% em 2009. Só Bahia e Maranhão apresentaram desempenhos superiores, sendo que esse último deixou a lanterna na tabela com o estado de Alagoas, agora com índice de vulnerabilidade de 33,3%. 

A média nacional reduziu de 26,5% em 2003 para 23,1% em 2009. Dos nove estados nordestinos, oito encabeçam a lista. 

No caso do Piauí, escassez de recursos e condições habitacionais são os pontos onde o Piauí mais apresentou melhoria. Também são analisados vulnerabilidade social, acesso ao conhecimento, acesso ao trabalho e desenvolvimento infantojuvenil.


Em resumo, o Ipea mostra que o Nordeste apresenta os piores índices, mas também é o que conta com as melhores evoluções para alterar tal quadro, ao contrário da região Norte. “Em termos de evolução, a Região Norte foi a menos dinâmica em relação às melhorias, talvez pelas distâncias que são grandes, o que gera uma dificuldade de mobilidade e, com isso, há mais dificuldade do gestor público operar”, disse Bernardo Furtado, coordenador do estudo. 



Fonte: Cidade Verde

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