quarta-feira, 20 de junho de 2012

"Kiko" Fontenelle admite sair candidato a vereador em Altos

FORÇA POLÍTICA: Sílvio Mendes (ex-prefeito de Teresina), Kiko Fontenelle e Ver. Edvaldo Marques (Pres. Câmara Municipal da capital)

ALTOS - No pleito eleitoral de 2012, várias figuras expressivas da cidade de Altos deverão disputar uma das 13 vagas do Poder Legislativo. Uma delas deve ser o atuante professor  “Kiko” Fontenelle. Um dos integrantes do PSC altoense poderá ser uma das grandes novidades entre os candidatos a vereador nas eleições de 2012. Sua filiação ao partido do ex-governador Mão Santa (PSC) surgiu como medida de preparação para possível concorrência à Câmara de Altos. “Eu chego ao PSC com vontade de contribuir com uma nova organização política no município de Altos. Queremos trabalhar uma política nova com base nos princípios éticos e morais”, ressalta o educador.

SAÍDA DO PSB

Hoje, aliado da pré-candidata Patrícia Leal (PPS), deixou o grupo do atual prefeito Batista Fonseca, em junho de 2008, por “incompatibilidade”  ideológica e ainda por discordar da forma administrativa da gestão municipal, quando ocupava a pasta da Secretaria de Administração e Recursos Humanos. No início deste ano, desfiliou-se o PSB por estar fora do esquema político da prefeitura local. “Deixei o grupo político da atual gestão, porque me escolheram para ser fritado. Na campanha de 2004, demandaram contra a minha eleição, principalmente na compra de votos na região urbana, por me considerarem pessoa subversiva, que, de repente, poderia comprometer a gestão por conta de possíveis divergências ideológicas. Naquele grupo, quem tem ideia é fritado”, explica o professor. 

VIDA POLÍTICA

Kiko Fontenelle começou sua participação na vida política da cidade no início da década de 90, quando apoiou a candidatura do ex-prefeito Cézar Leal. Depois, esteve nas coordenações das eleições da ex-prefeita Eliete Félix, em 1996, e do atual prefeito Batista Fonseca, em 2004. No pleito eleitoral de 2008, trabalhou na coordenação da candidatura de prefeito do promotor de justiça, Francisco Raulino Neto.

Em sua primeira eleição pela coligação PFL-PAN, em 2004, Kiko Fontenelle obteve 501 votos, perdendo a cadeira por 29 votos para o último colocado da coligação, ficando na primeira suplência. Em 2005, a pedido do partido e, para acomodar aliados do chefe do Executivo local, substituiu, por 30 dias na Câmara, o vereador Francisco das Chagas Ribeiro Lemos (“Chiquinho Catarino”), que assumira a assessoria especial do gabinete do prefeito, na época. Depois, em benefício da coalizão política da base aliada, foi para a Secretaria de Administração do município, onde ficou até junho de 2008.

TRABALHO, FORMAÇÃO E EXPECTATIVAS

Funcionário público, consolidou seu nome no meio político por conta de sua sólida atuação nas áreas da comunicação e da educação. No passado, foi radialista atuante na Rádio São José dos Altos, de propriedade da jornalista Elvira Raulino,  durante 10 anos, onde trabalhou como disquei jóquei e apresentador do “Jornal da São José”. Depois, junto com o professor Antônio Luís, foi pioneiro no ramo de cursinho preparatório para vestibulares no final da década de 90, quando abriu frentes de participação de estudantes altoenses nos vestibulares das universidades e faculdades. Até fevereiro deste ano, trabalhou na assessoria direta do Presidente da Câmara de Teresina, Vereador Edvaldo Marques. Atualmente, apresenta o programa "Bom dia Altos" na Rádio João de Paiva, aos sábados. Atua ainda como professor nas escolas Pio XII e Anísio Lima.

Formado em Letras/Português (Uespi) e em Direito (Ceut), admitiu sair candidato a vereador em Altos. "Vamos colocar nosso nome para apreciação popular mais numa vez". O pré-candidato espera ter seu nome aprovado na convenção do dia 30/06. Se eleito, quer defender a bandeira da população de Altos, principalmente com projetos de políticas públicas destinadas a artesãos, que trabalham com fibras, tecidos e similares por ser atividade econômica mais prestigiada no município. E mais, ele pretende defender as demandas de  jovens e estudantes. "Tenho convicção de que é na juventude que nossa gente deposita as maiores esperanças de vivermos em um mundo melhor no futuro",  pontua o professor. O educador considera que é também neste segmento, de 16 a 29 anos, que infelizmente se encontram mais ocorrências dos principais problemas da atualidade.

Por Roberto Ribeiro

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